sábado, 7 de março de 2009

A origem dos ditados populares

Diz-se: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão...
Enquanto o correto é: Batatinha quando nasce, espalha rama pelo chão...

No popular, se diz: Cor de burro quando foge.
O correto é: Corro de burro quando foge!

Outro que no popular todo mundo erra:
Quem tem boca vai a Roma. O correto é: Quem tem boca vaia Roma.

E ainda:
É a cara do pai escarrado e cuspido - quando alguém
Quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
Correto é: É a cara do pai em Carrara esculpido (Carrara é um tipo de
mármore, extraído da cidade de Carrara -Itália).

Mais um famoso: Quem não tem cão, caça com gato...
O correto é: - Quem não tem cão, caça como gato... Ou seja, sozinho!!!

FRASES QUE O POVO DIZ...
NAS COxas :As primeiras telhas dos telhados nas casas aqui no Brasil eram
feitas de argila, que eram moldadas nas coxas dos escravos que vieram da
África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas
ficavam todas desiguais devido as diferentes tipos de coxas. Daí a expressão
fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

VOTO DE MINERVA.
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No
julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto
decisivo, que foi em favor do réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto
decisivo.

CASA DA MÃE JOANA .
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do
Dom
Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar
em um prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como
esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou
conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

CONTO DO VIGÁRIO .
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente.
Para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários contariam
com a
ajuda de Deus, ou melhor, de um burro. O negócio era o seguinte:
Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que
caminhar
até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi
isso
que aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia
treinado o burro.
Desse modo, conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e
malandragem.

FICAR A VER NAVIOS .
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de
Alcácer-Quibir,
mas seu corpo nunca foi encontrado.
Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do
monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em
Lisboa,
para esperar pelo rei.
Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS .
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade para entender o que
falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova,
sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA.
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para
melhorar o aspecto do remedinho amargo. A expressão dourar a pílula,
significa melhorar a aparência de algo.

SEM EIRA NEM BEIRA.
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes qe conferiam
status ao dono do imóvel.Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de
cultura. Não ter eira nem beira significa que a pessoa é pobre.

O CANTO DO CISNE.
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A
expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.

INTERESSANTE, NÉ?

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